Apesar da atmosfera de insegurança causada pela atual regulamentação da cannabis no Brasil, ou melhor dizendo, pela falta dela, cerca de 300 empresas já oferecem serviços ou produtos relacionados com a planta. Essas empresas, que decidiram apostar em uma nova economia produzida a partir de uma matéria-prima tão versátil, sabem que é justamente a partir de sua versatilidade que virão os frutos. Frutos esses não apenas para si próprios, mas para uma série de grandes empresas dos mais variados setores: bebidas, alimentos, construção civil, celulose, cosmética, e por aí vai… É bem possível que alg...
A verdade é que temos de tirar o chapéu aos negócios brasileiros que apostam na cannabis e que remam contra bravas tempestades e inúmeros destemperos de entidades ainda desalinhadas com as categorias que representam e com a própria evolução do setor ao qual servem, caso do Conselho Federal de Medicina, por exemplo, que no final do ano passado atentou contra direitos conquistados e contra a própria população brasileira ao baixar uma resolução medieval sobre a relação médico-cannabis. Os empresários que hoje trabalham pela dissipação de décadas de tabus e de desinformação que tanto afastaram a ...
CHAMA ACESA O grande foco, porém, há que ser mantido sobre os empreendedores brasileiros no negócio da cannabis –tido como o “ouro verde” pelos mais entusiastas. São eles que mantêm o negócio vivo e funcionando, mesmo enquanto ainda não há condições propícias para que isso aconteça. São eles que mantêm a indústria brasileira relevante, mesmo que em mínimas proporções, aos olhos do mundo. O pulso ainda pulsa, graças a eles. Além de manterem viva a discussão e a esperança de que um dia o Brasil possa integrar o grupo de países que não só leva a sério, como também lucra muito com a cannabis, ele...