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Saúde

Veja como a maconha ajuda no tratamento da esclerose múltipla

cannabis no tratamento dos espasmos (movimentos involuntário) musculares causados pela esclerose múltipla (EM)

Publicada em 04/01/13 - 12514 visualizações

por brasilcannabis


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Veja como a maconha ajuda no tratamento da esclerose múltipla
O uso da cannabis no tratamento dos espasmos (movimentos involuntário) musculares causados pela esclerose múltipla (EM) já é reconhecido pela medicina convencional mundo afora. Testes clínicos demonstraram a eficácia do THC na redução de espasmos em pacientes com EM e o medicamento Sativex, que chega em breve ao Brasil sob o nome Mevatyl, foi aprovado em diversos países para esse propósito. Seria esse spray de THC a melhor opção para os pacientes? Os benefícios da maconha se restringem somente aos espasmos musculares? O que dizem os pacientes que usam a cannabis como tratamento? Veja a seguir.

A esclerose múltipla
Trata-se de uma doença autoimune, ou seja, o próprio mecanismo de defesa do organismo, ataca uma célula humana como se fosse uma ameaça. Isso ocorre devido a uma falha na resposta imunológica do paciente. Os anticorpos, que deveriam atacar bactérias e outros componentes prejudiciais ao corpo humano, acabam deixando de reconhecer uma célula, ou parte dela, como normal e a veem como uma ameaça.

Neurônio
No caso da esclerose múltipla, o sistema imunológico destrói a capa ou bainha de mielina, que protege o axônio (aquele rabinho) das células nervosas (neurônios), tanto no cérebro (sistema nervoso central) como no sistema nervoso periférico. Sem a capa de mielina, o neurônio fica desprotegido e é facilmente danificado ou destruído por outras células e processos normais do corpo humano.

Esses danos ao sistema nervoso levam a uma série de consequências desagradáveis. Gilberto Castro, de São Paulo, conta que, antes de ser diagnosticado com esclerose múltipla, sentia dormência na parte de trás da perna. Com o tempo, a dormência se espalhou para o resto do corpo até que ele perdesse a sensibilidade do pescoço para baixo. Depois de ir ao hospital, receber um diagnóstico e recuperar a sensibilidade do corpo, experimentou uma série de outras sensações desagradáveis: “Espasmos, choques”, diz ele, “a sensação de dormência na mão é horrível, parece que você passa a usar uma luva de borracha apertada”.

A perda de movimentos e habilidades é comum com a disseminação da doença. Gilberto perdeu movimentos nas pernas e tem alguma dificuldade para andar. Conforme a doença avança, pode haver perda das faculdades mentais e de qualquer área sob influência do sistema nervoso. Para algumas pessoas, a doença leva anos para avançar, ou até estagna; para outras, a EM pode ser fatal em apenas alguns meses.



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