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Saúde

Entenda um pouco sobre como a Cannabis pode agir no corpo humano

Uma série de fatores colaboram ou não para definir até onde o uso da planta pode fazer bem ou mal ao nosso organismo

Publicada em 26/07/20 às 20:20h - 19245 visualizações

Instituto Brasil Cannabis


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Entenda um pouco sobre como a Cannabis pode agir no corpo humano
 (Foto: Alice Y. Chen)
Apesar de existir uma variável significativa dos efeitos do THC ou do CBD no corpo humano, é possível mapear alguns pontos específicos capazes de orientar estudos e pesquisas relacionadas ao comportamento da pessoa sob do efeito da planta. Seus efeitos no organismo podem variar de acordo com as características do usuário, com seu estado de espírito, com o ambiente em que ocorre o consumo e também com as características da bioestrutura da Cannabis.

ATIVIDADE LOCOMOTORA
A maconha promove, de maneira geral, uma diminuição da atividade motora, fazendo com que a pessoa se movimente menos e possa chegar a um estado de sonolência. Porém, dependendo da porcentagem de tetrahidrocanabinol (THC) – princípio ativo com efeitos mais pronunciados da maconha –, a reação também pode ser oposta, levando a uma sensação de euforia e intensificação dos movimentos.

FREQUÊNCIA CARDÍACA
Principalmente em pessoas que usam a droga pela primeira vez, pode haver um aumento da frequência cardíaca. Não chega a ser um efeito que pode levar a um infarto, por exemplo, mas é um aumento muito evidente. A pessoa pode sentir-se incomodada e ansiosa, e isso pode ser um risco no caso de indivíduos que tenham histórico pessoal ou familiar de transtorno de ansiedade ou pânico.

DIMINUIÇÃO DA TEMPERATURA E AUMENTO DO APETITE
Assim como a maconha provoca a diminuição da atividade motora, também leva a uma diminuição da temperatura corporal, que configura um quadro de hipotermia. Ela pode ainda estimular o sistema digestivo e aumentar o apetite. Boca seca e olhos avermelhados também são alguns dos efeitos observados após o uso.

HUMOR E RELAÇÃO SOCIAL
Quanto aos efeitos no humor do usuário, a droga tanto pode provocar relaxamento e calma quanto uma sensação de ansiedade e angústia. Novamente, isso depende das características do usuário e da substância. Maconha com maior concentração de THC tende a induzir reações de ansiedade com maior frequência, em comparação com a maconha com menor concentração de THC, segundo estudos. Quando o usuário tem histórico médico de ansiedade, os riscos de a droga despertar emoções negativas são maiores.

SISTEMA RESPIRATÓRIO
O cigarro de maconha contém muitos dos componentes também presentes no cigarro de tabaco comum. Estudos publicados no “The Journal of the American Medical Association” (Jama) em 2012, mostram que a relação da inalação da fumaça destoa toda sua propaganda de melhoria de qualidade na forma de consumo. 
Os pesquisadores investigaram a associação entre o uso de maconha e possíveis efeitos adversos sobre a função pulmonar em mais de 5 mil pessoas. Os resultados mostraram que o uso intenso por longos períodos (mais de 10 anos) esteve associado a um declínio da capacidade pulmonar. Porém, o uso moderado, por até 7 anos, não causou grandes prejuízos aos pulmões, diferentemente do que foi constatado em fumantes comuns que, com a mesma frequência de uso, já apresentavam fortes efeitos adversos. Claro que uma boa qualidade de vida com uma rotina longe do sedentarismo influenciam muito nos resultados mas, como nova opção, existem formas de consumo (vaporização, ingestão, entre outros) que amenizam os possíveis problemas com relação ao hábito de fumar a própria planta. 

MEMÓRIA
A maconha em demasia (frequência e quantidade) prejudica principalmente a memória de curto prazo e também a chamada memória de trabalho. São efeitos transitórios, principalmente durante o uso. Mas, se pensarmos que uma pessoa usa a droga todos os dias, vai estar o tempo todo sob esse efeito prejudicial e não vai reter informações. Depois de 28 dias sem usar a substância, as funções de memória e cognição voltam a ficar estabilizadas, segundo pesquisa.

SOBRE A DEPENDÊNCIA
Apesar de existirem casos de dependência de maconha, ainda não foram feitos estudos clínicos que demonstrem, de forma clara, quais são os mecanismos desse tipo de dependência. “É um estudo difícil de ser conduzido. O que se sabe é que de 5% a 8% dos usuários da droga ficam dependentes. A porcentagem é baixa se comparada a outras substâncias, como nicotina, cocaína ou heroína”, diz.
A dependência, no caso da maconha, pode se caracterizar pela necessidade de aumentar a dose para obter os mesmos efeitos e também pelos sintomas de abstinência, como irritabilidade, falta de apetite e insônia.

USO TERAPÊUTICO
A eficácia do uso terapêutico da maconha está comprovada para reduzir os efeitos colaterais da quimioterapia contra o câncer, amenizando náuseas e vômitos. Para pacientes com Aids em estágio terminal, que apresentem falta de apetite, a droga também pode estimular a fome e proporcionar uma melhor qualidade de vida à pessoa.
Estudos mostram, ainda, a eficácia da droga para reduzir dores neuropáticas em várias doenças, como esclerose múltipla. Os efeitos analgésicos da maconha podem, inclusive, substituir medicamentos como a morfina em casos em que o paciente desenvolve intolerância ao fármaco.
Em caso de glaucoma (lesão do nervo óptico), a Cannabis pode ter efeito redutor da pressão intraocular. Para quem tem epilepsia, estudos mostram que medicamentos à base de canabidiol podem ter efeitos anticonvulsivantes.

É sempre importante evidenciar que, como qualquer outro fármaco, a Cannabis como tratamento para cura ou controle de qualquer mal, exige uma dosagem específica de uma planta com padrão de qualidade seguro para que, à partir do aval de um profissional da saúde, seja possível extrair seu maximo de benefício sem riscos de prejudicar a saúde.



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