A descoberta do sistema endocanabinóide, na décda de 90, promoveu um giro de 180° numa perspectiva angular positiva com relação à Cannabis e suas propriedades medicinais, quando pesquisas mostraram a presença de receptores endocanabinóides em todas as células do corpo humano. Conforme vamos apresentando deficiência em canabinóides, nossos corpos passam a envelhecer mais rápido, e a nível cerebral observamos:
Ou seja, nos tornamos insalubres e envelhecidos mentalmente. Possivelmente o motivo disso é o aumento desenfreado da substância A-beta, que bloqueia nossos endocanabinóides no cérebro. Com isso, nossa memória e o aprendizado ficam comprometidos, havendo aumento de confusão mental. Além disso, nossas lembranças começam a desaparecer.
Mas os pesquisadores de Stanford observaram que “Quando a atividade do sistema canabinóide diminui, apresentamos um rápido envelhecimento no cérebro”. Portanto, quando se tem níveis deficientes de canabinóides, consequentemente haverá inúmeros problemas subjacentes.
É aí que entram os exocanabinoides, como os encontrados no cânhamo (CBD). São eles que abastecem o sistema canabinoide, especialmente quando o nosso mecanismo interno diminui. Com isso, o seu corpo volta ao estado normal, saudável e rejuvenescido.
Outro fator que influencia o comprometimento cerebral são as células microgliais inflamatórias. Elas agem regulando a limpeza celular, porém, na velhice, quando o sistema endocanabinoide fica ineficiente, elas passam a causar sérios danos ao cérebro, pois se tornam hiperfuncionantes, aumentando a inflamação cerebral. Nesta condição, quando se usa também um exocanabinoide como o cânhamo (CBD), ele promove um reequilíbrio do sistema endocanabinoide, freando essas células gliais, o que corrige o problema.
Ou seja, o envelhecimento do sistema endocanabinóide está correlacionado com o envelhecimento cerebral.